Hoje é bem raro encontrar alguém sem smartphone, não é mesmo? Por isso escolher celular entrou pra lista das preocupações de quem deseja investir dinheiro num aparelho novo. Acontece que existe tanta variedade de modelos, características e preços no mercado, que a gente corre o risco de fazer um mau negócio se não ficar de olho.
Então, sem vocabulário difícil pra falar de tecnologia, queremos que você termine esta leitura com conhecimento de sobra pra escolher seu próximo celular. Pra início de conversa, saiba que o melhor aparelho nem sempre é o mais caro, viu? E uma marca não é ruim só porque é menos conhecida. E aí, que tal conferir as dicas que a gente preparou sobre o assunto?
1. Avalie suas necessidades de uso do aparelho
Se uma pessoa trabalha ou mora na zona rural, dificilmente ela vai ter um carro esportivo com a carroceria rebaixada pra usar no dia a dia, concorda? A mesma ideia vale na hora de escolher celular, uai! Afinal de contas, não faz sentido comprar um modelo que não condiz com suas necessidades de uso.
O primeiro passo é avaliar justamente o que você mais faz com seu smartphone hoje ou o que pretende com o aparelho novo. Se seu maior uso é com redes sociais, provavelmente um celular mais básico já te atende, mas, se gosta de jogos pesados ou de tirar fotos de boa qualidade nos passeios, a coisa já muda de figura.
Aqui, o segredo é saber exatamente do que você necessita e se isso cabe no orçamento reservado pra compra. Quem usa o celular pra trabalhar, por exemplo, pode precisar de um armazenamento interno maior e não se preocupar tanto em economizar bateria. Pensa direitinho aí e dá uma olhada nas dicas que seguem, combinado?
2. Escolha o sistema operacional
O próximo fator a se considerar ao escolher celular é o tipo de software do aparelho. Conhecido como sistema operacional, ele permite que os aplicativos sejam instalados corretamente e que o smartphone funcione direitinho. No computador, a gente tem Windows, Linux ou Mac OS, né? Então, no celular, os sistemas mais conhecidos são:
- Android (do Google);
- iOS (da Apple);
- Windows Phone (da Microsoft).
Ainda existem outros sistemas, que são menos comuns no mercado. É o caso do BlackBerry OS, FireFox OS e Ubuntu. Apesar de terem um preço acessível de vantagem, vale a pena encontrar um celular que tenha um sistema operacional mais popular, porque você vai ter maior usabilidade e menos problemas de compatibilidade na sua rotina.
3. Avalie o processador
Mais um detalhe pra avaliar é o processador, que funciona como se fosse o cérebro do celular, sabe? Esse é um componente fundamental, porque ele vai receber e realizar de fato todas as ações do sistema operacional e dos aplicativos.
Quanto mais potente for o processador, melhor vai ser o desempenho do smartphone. Lembra o exemplo dos jogos pesados? Quem gosta de se divertir com esses recursos vai precisar de um processador que dê conta do recado. Isso vale tanto pra games com gráficos realistas quanto pra editores de fotos e de vídeos.
Se essa não é a sua prioridade, pode relaxar, porque um processador intermediário já é suficiente. Com ele, dá pra navegar na internet tranquilamente, usar as redes sociais e conversar nos aplicativos de mensagem sem travamentos ou lentidão.
No mercado, você vai ver processadores com variação no número de núcleos: dual core, quad core e octa core — dois, quatro e oito. A lógica é simples, dobrou a quantidade, dobrou a rapidez. Mas, pra uso básico, o primeiro, de dois núcleos, dá e sobra.
4. Escolha o armazenamento do celular
Agora chegou a vez de analisar a memória interna do smartphone! Ela garante o armazenamento total do aparelho, que também é utilizado pra migrar aplicativos e rodar o sistema operacional. Então, se o modelo promete 8GB, isso não quer dizer que você vai ter esse espaço todinho pra guardar fotos, vídeos e outros arquivos, ok?
Hoje a gente encontra celulares com espaço maior de armazenamento, de 64GB a 256GB, mas um de 16GB ou de 32GB já atende muito bem um usuário padrão. Vale lembrar que algumas marcas (com exceção da Apple) permitem a adição de cartões de memória externos, os microSD’s. Então, se o aparelho “encheu”, você pode complementar o espaço desse jeito.
Sabe o que ajuda bastante nesse sentido também? Os serviços em nuvem. Você pode manter seus arquivos salvos no Google Drive, no OneDrive ou no Dropbox, por exemplo, liberando espaço no aparelho pra melhorar o desempenho do sistema e dos aplicativos.
5. Avalie as configurações da câmera
Esse é um dos fatores que mais atraem consumidores hoje em dia quando o assunto é escolher celular. Os fabricantes lançam modelos com câmeras cada vez mais potentes, mas não é a quantidade de megapixels que ganha essa batalha sozinha. E o motivo é o seguinte: também contam a distância focal, o tamanho do sensor e o ISO máximo.
Estamos falando grego? Não se preocupe! Todos esses recursos ajudam na melhor estabilização ótica e nos modos de disparos da câmera. É isso que contribui com a qualidade da imagem, e não só a quantidade de pixels da resolução.
As marcas hoje oferecem modelos a preços acessíveis com uma variedade maior de câmeras — duas, três e até quatro traseiras, sem falar da frontal. Uma saída, além de analisar a ficha técnica do produto, é pesquisar comentários de outros consumidores na internet, que compartilham suas experiências com as câmeras e até outros recursos dos celulares lançados atualmente.
6. Confira as características de tela do celular
Aqui, você deve observar o tamanho e a resolução. Se carrega o celular na bolsa ou gosta de assistir a vídeos e séries, uma tela de 6 polegadas ou mais é interessante.
Agora, se prefere um aparelho compacto, que caiba no bolso da calça, pode priorizar um modelo menor, em torno de 5 polegadas. A definição pode ser de 1280×720 pixels, conhecida como HD, ou de 1920×1080 pixels, que é a Full HD. Quanto maior a resolução, mais nítida e realista é a imagem do celular.
7. Tenha atenção às configurações gerais
Além do que vimos até aqui, é bom verificar se a capacidade da bateria vai atender às suas horas de uso diário fora do carregador. Os modelos de 3.000 a 4.500 mAh (milliamperes por hora) são os mais interessantes, mas o tipo de material de fabricação também conta — as baterias de lítio são mais resistentes e duradouras que as de níquel.
Ainda é uma boa ideia observar a compatibilidade do aparelho com a recepção da internet. Os serviços 4G ou 5G, por exemplo, podem não funcionar em aparelhos mais antigos. Então, ao escolher celular, isso também entra na jogada, bem como evitar aparelhos usados, considerar seu ano de lançamento e aproveitar boas promoções.
Na hora de escolher celular, você também precisa contar com uma empresa de confiança. Se é uma loja que tem experiência de mercado, dificilmente vai ter problemas com a compra, certo? E se algo acontecer, sabe que vai ter todo suporte necessário.
Gostou das dicas? A gente espera que elas ajudem você e mais pessoas a escolherem direitinho seu celular. Compartilhe o post nas redes sociais e divida a informação com seus amigos!